My world, my rules

Eu estava na educação física, em frente às quadras de mini-vôlei, conversando com o Vinícius Freire. De repente, apareceram 2 skates, um branco com formato estranho e ouro normal. Vini foi tentar andar com um deles, mas não conseguia manter o equiíbrio direito. Ele tentou dar um olie, mas só conseguiu empinar o skate.
Era minha vez de tentar. Peguei o skate preto e fui pegando velocidade (isso através da quadra de basket), mas quando eu ia tentar fazer um flip, a quadra acabou e eu quase caí nas lajotas do pátio. Peguei o skate novamente e peguei velocidade de novo (dessa vez no sentido inverso) e, quando fiz o flip, ele saiu errado e o skate pulou muito alto. Eu quase caí no chão, e vi o skate se chocando contra o mesmo, e sendo despedaçado. Fui juntando as peças que caíram (a maioria estava atrás do gol da entrada da quadra coberta). Eram rodas, parafusos e outras peças que eu não conhecia.
O dono dos skates apareceu, eu perguntei se ele era o dono, ele confirmou. Pedi desculpas e disse que iria tentar remontar o skate e que, se não conseguisse, iria comprar um novo pra ele. Ele estava calmo e concordou com a minha ideia. Me disse em qual banca do camelô eu deveria ir para comprar o skate, caso não conseguisse arrumá-lo.
Peguei as peças do skate e coloquei-as na frente da entrada da quadra de basket. Peguei o manual do skate (que agora já era um barco de lego [???]) e comecei a montá-lo. Uma criança, de no máximo 4 ou 5 anos, começou a me atrapalhar, colocando a mão no skate-barco e mexendo nas peças. Eu já estava a ponto de bater no pobre indefeso, mas vi que um idoso me observava de dentro da quadra de basket. Deixei a criança de lado e fui tentando montar o skate/barco. A criança deitou nas minhas pernas e começou a dormir. Haviam várias maneiras de montar o barco, mas o dono dos skates havia montado de um jeito que não constava na manual, então eu tive que ir adivinhando o que fazer.
Fui acordando e, na minha cama, ainda sentia o peso da criança por cima de minhas pernas.